A Credimatic é uma companhia equatoriana com nove anos de trajetória no mercado que se dedica ao processamento de cartões de crédito. Os acionistas proprietários da companhia são os três principais grupos financeiros do Equador: o Banco Bolivariano, o Produbanco e o Banco Internacional. Além disso, é a única companhia processadora no país que tem cinco instituições financeiras como clientes: Banco de Machala, Banco Amazonas, UniBanco, Mutualista Azuay e Banco Territorial, e que oferece serviços aos seus acionistas.
A Credimatic é, sem dúvidas, uma referência no mercado equatoriano de meios eletrônicos de pagamento. É por isso que conversamos com Guillermo Vela, Gerente Geral da empresa, que providenciou detalhes sobre o foco de negócio que a companhia tem e sobre os meios alternativos ao dinheiro vivo usados hoje no Equador.
Quais são os serviços oferecidos pela Credimatic?
A atividade da companhia começa na personalização do cartão, antes de ele chegar às mãos do cliente do banco. Depois, o banco entrega e ativa o cartão ao titular. A partir desse momento, o serviço da empresa abrange tudo o relacionado com autorizações, transações, supervisão e atividades de controle de fraude. Ao mesmo tempo é feito o registro dessas transações para emitir os extratos bancários.
A Credimatic informa sobre os produtos promocionais dos cartões de cada banco e administra os grupos de produtos de crédito, débito, brinde, cartões pré-pagos e cartões exclusivos. Sua infraestrutura permite atender aos clientes desde a cidade de Quito até Guayaquil, e mantém padrões elevados de disponibilidade.
Depois dos bancos fazerem a análise de riscos e definir o produto que vão dar aos clientes, o cartão é entregue e começa a atividade de serviço. Nos fatos, a empresa opera em tudo o que tem a ver com os passos do processamento, o back office das operações bancárias.
A Credimatic é a primeira processadora com avaliação PCI-DSS no Equador. Em dezembro de 2010 foi iniciado um processo de renovação da plataforma tecnológica que devia operar conforme a estratégia planejada para a instituição. Por isso foi feito um convite mundial para que vários players apresentassem propostas a respeito dessa plataforma.
Analisaram-se as propostas apresentadas por sete companhias, avaliando como prioridade os aspectos estratégicos, os técnicos e os econômicos. Das sete propostas, as duas finalistas fizeram as provas de conceito correspondentes nas instalações da companhia, o que levou à escolha da opção apresentada pela VeriFone: o PAYware CMS.
Que vantagens vocês viram no sistema PAYware CMS?
Todas as opções testadas eram semelhantes na parte técnica, com um banco de dados tipo Oracle, e também na parte institucional. Porém, tinham diferenças no aspecto econômico. Mesmo assim, quando vimos a estratégia da companhia, já percebemos que o PAYware CMS era a melhor opção de todas.
Em primeiro lugar, a opção permite incorporar produtos mais apropriados à situação da América Latina, e por outro, o fato de trabalhar com o mesmo idioma fazia a implementação mais fácil. Esse produto reduz a probabilidade de existirem problemas na implementação gerados por diferenças idiomáticas e culturais, que aconteceram em outras partes do mundo, segundo estudos feitos por fontes confiáveis.
Além disso, o sistema oferece a possibilidade de atualizar-se para oferecer novos serviços e produtos de forma rápida aos clientes. Para nós, o time-to-market é um fator muito importante no que o PAYware CMS se diferencia.
Outro aspecto que influiu na decisão é que a solução pertence à VeriFone, companhia integrante do conselho da PCI, já que a garantia de segurança é maior do que é nas outras opções. Também está o fato de ser chip compliance, de ter trabalhado muito tempo na Europa -onde são líderes no processo do chip- e de saber que essa é uma das tendências do nosso mercado.
Como é o mercado equatoriano dos meios eletrônicos de pagamento hoje em dia?
O mercado equatoriano conta hoje com 6 milhões de cartões, utilizados em aproximadamente 20.000 estabelecimentos comerciais e atendidos por três redes de pontos de venda. A Medianet, que é uma delas, faz parte do nosso grupo empresarial.
No entanto, esses estabelecimentos são atendidos no país inteiro por uns dez bancos emissores, dos quais oito fazem o trabalho de adquirência de clientes.
Existe uma cultura importante com relação ao uso dos cartões de crédito, porém, ainda falta a substituição do dinheiro vivo e do cheque pelo cartão de débito, já que seu uso em pagamentos, em comparação com países vizinhos como a Colômbia e o Peru, é muito menor.
No país há uma média de três cartões por titular, e ele tem uma grande variedade de opções e geralmente escolhe os produtos financeiros em função do nível de qualidade dos serviços e dos serviços de valor agregado que lhe oferecem. Isso também foi um motivo importante para a a Credimatic escolher o PAYware CMS, pois o sistema se apresenta como uma opção para desenvolver essa preferência do cardholder.
No Equador, mesmo que a Visa e a MasterCard tenham um lugar muito importante no mercado e em cujo processamento a Credimatic se especializa, a marca líder de cartões de crédito é a Diners Club, o que não acontece em muitos países.
Contudo, é importante salientar o processo de migração da fita magnética para o chip que está sendo iniciado pelas instituições emissoras e os adquirentes do mercado equatoriano, com a Credimatic como único processador que emite cartões com chip no mercado.
Como você vê o mercado equatoriano a respeito da migração para EMV?
O mercado está percebendo a necessidade dessa migração a partir da aparição de um Liability Shift que começará a funcionar em outubro. Além disso, as entidades de controle deram às instituições no país 6 meses de prazo para incorporar o chip.
Todos os bancos estão analisando o assunto, e a Credimatic trabalha com alguns deles tanto no processo adquirente quanto no emissor. Quanto ao processo emissor, a companhia emite cartões e está no processo de certificação como centro de personalização de cartões Visa e MasterCard.
O mercado equatoriano em geral sabe que a migração rápida para o chip é necessária, já que os países vizinhos já estão avançados nesse processo. A divisa usada no país é o dólar, pelo que o mercado equatoriano pode ser vítima de fraude. Dessa situação ninguém duvida, e é por isso que a companhia vai se esforçar em conseguir fornecer cartões com chip quanto antes.
Acredita que o Equador terá aplicativos de pagamentos contactless e móveis no curto prazo?
Atualmente o país não tem interesse em desenvolver essas novas tendências, e as instituições estão apenas num estágio de análise.
Por assuntos como esse é que a VeriFone, companhia líder na captura de transações, foi a escolhida para uma parceria tecnológica. Essa união nos oferece novas opções de tendências e tecnologias, além da possibilidade de chegar mais rapidamente aos nossos clientes, o que constitui a base da nossa estratégia.
No Equador acontece que os processadores comumente têm o software interno, mas não estão dedicados a analisar a situação mundial para implementar essas novas tendências. É por isso que no mercado equatoriano, ainda há têm tempo para desenvolver essas tendências e, no entanto, tentamos reduzir essa fenda tecnológica com uma ferramenta de importância global. Através da integração do PAYware CMS, a Credimatic poderá fornecer aos clientes essas novas tendências.
Existe a possibilidade da Credimatic começar a oferecer seus serviços no exterior?
Existe, pois o mercado equatoriano é pequeno e temos expectativas de expansão. Aliás, já começamos com algumas aproximações que contribuíram a acelerar o processo de mudança da plataforma tecnológica. Essa preparação era necessária quanto antes para aproveitar novas oportunidades existentes no mercado.
O mercado peruano e a região da América Central são muito atraentes para a companhia.
Que pode se esperar da Credimatic no médio prazo?
Esperamos que a companhia estabeleça sua oferta de serviços técnicos com bons níveis de disponibilidade em rendimentos, segurança e crescimento.
A respeito da oferta de produtos, a Credimatic espera contar com a variedade de produtos que reflitam as tendências globais, sem esquecer a adaptação desses produtos na América Latina.
Para finalizar, podemos garantir que a companhia contará com equipamento da melhor qualidade e com uma equipe de trabalho ao mesmo nível dos parceiros estratégicos. Esperamos formar um grupo profissional de primeira qualidade que possa mudar a função atual de desenvolvimento de software da empresa, para os setores de negócio dos nossos clientes, aproximando a esses negócios os aspectos técnicos.
Credimatic es una empresa ecuatoriana con nueve años en el mercado, enfocada en el procesamiento de tarjetas de crédito. Los accionistas propietarios de esta compañía son los tres grupos financieros más importantes de Ecuador: Banco Bolivariano, Produbanco y Banco Internacional. A la vez, es la única empresa procesadora en el país que, aparte de dar servicios a sus accionistas, tiene como clientes a cinco entidades financieras como son el Banco de Machala, Banco Amazonas, UniBanco, Mutualista Azuay y Banco Territorial.
Sin lugar a dudas, Credimatic es un referente dentro del mercado ecuatoriano de medios de pago electrónicos. Por esta razón hablamos con Guillermo Vela, Gerente General de Credimatic, quien brindó detalles sobre el foco de negocio de la empresa y la actualidad de Ecuador en torno al uso de medios alternativos al efectivo.
¿Cuáles son los servicios que ofrece Credimatic?
La actividad de la empresa comienza antes de que la tarjeta llegue al cliente del banco, ya que Credimatic realiza la personalización del plástico. Luego de esto, la tarjeta es entregada por el banco al tarjetahabiente y activada. A partir de aquí el servicio de la empresa abarca todo lo que tiene que ver con autorizaciones, transaccionalidad, monitoreo y actividad de control de fraude. A su vez se realiza todo el registro de esas transacciones para la generación de los estados de cuenta.
Credimatic crea toda la reportería de los productos promocionales que cada banco ha definido para sus tarjetas. Maneja las carteras de producto de crédito, débito, regalo, tarjetas de prepagos y de marca cerrada. La empresa cuenta con una infraestructura que permite atender a los clientes desde Quito a Guayaquil, manteniendo altos estándares de disponibilidad en estas instalaciones.
Partiendo del hecho de que cada uno de los bancos hace la calificación de riesgo y define el producto que va a entregar al cliente, una vez que ese plástico es entregado comienza a la actividad de servicio. Gráficamente la empresa está en todo lo que es la cadena de procesamiento, lo que tiene que ver con el back office active.
Credimatic es el primer procesador certificado PCI-DSS del Ecuador. En diciembre de 2010 se inició un proceso de renovación de plataforma tecnológica, la cual debía estar en consonancia con la estrategia que se había definido para la entidad. Por esto se hizo una invitación a nivel mundial, para que diferentes players presentaran propuestas en torno a esta plataforma tecnológica.
Se presentaron siete empresas, y allí comenzó un proceso de análisis de sus propuestas y se hizo una evaluación de aspectos estratégicos, técnicos y económicos, dando prevalencia a lo estratégico. De las siete propuestas se generaron dos finalistas que hicieron sus respectivas pruebas de concepto en las instalaciones de la empresa, y fruto de este proceso se seleccionó a la opción de VeriFone, PAYware CMS.
¿Qué ventajas vieron en el sistema PAYware CMS?
En la parte técnica, todas las opciones que se probaron se encontraban en condiciones bastante similares. Todas tenían una base de datos recomendada como Oracle, y en cuanto a institucionalidad, había muchas opciones comunes. En el aspecto económico había diferencias, pero al ver ya la estrategia de la empresa comenzamos a notar que PAYware CMS encajaba mucho mejor que cualquier otra alternativa.
En primer lugar se trata de una opción que permite incorporar productos de alguna forma más a la realidad latinoamericana. Por otro lado, el hecho de manejar un mismo idioma facilitaba el proceso de implementación. Muchas herramientas excelentes nos indicaban, como es el caso de un par de estudios a nivel mundial, que en diferentes implementaciones en el mundo se habían sucedido inconvenientes debido a las barreras idiomáticas y culturales, cosa que en este producto se minimizaba.
También se encontró que este sistema ofrece la posibilidad de actualizarse de forma muy conveniente, y puede así ofrecer nuevos servicios y productos a los clientes rápidamente. El time-to-market es para nosotros muy importante y veíamos que esto era una diferencia de PAYware CMS.
Otro aspecto que pesó mucho también era que pertenecía a VeriFone, una empresa que está sentada en el council de PCI, ya que la garantía de seguridad es mayor que cualquiera de las otras opciones. El hecho de ser totalmente chip compliance con la experiencia de haber trabajado en Europa tanto tiempo, donde lideran el proceso chip, y viendo que es una de las tendencias de nuestro mercado, también representaba otro valor agregado por parte de PAYware CMS.
¿Cuál es la actualidad del mercado de medios de pago electrónicos ecuatoriano?
Actualmente existen en el mercado ecuatoriano 6 millones de tarjetas, que están siendo utilizadas en una base de aproximadamente 20.000 establecimientos comerciales, atendidos por tres redes de puntos de venta. Una de estas redes, Medianet, es parte de nuestro grupo empresarial.
A la vez, estos establecimientos repartidos en todo el país están siendo atendidos por alrededor de una decena de bancos emisores, de los cuales ocho realizan labor de adquirencia.
Existe una gran cultura en torno a la utilización de la tarjeta de crédito, pero aún está pendiente que la tarjeta de débito remplace al efectivo y al cheque. A diferencia de lo que sucede en países vecinos como Colombia y Perú, la utilización de las tarjetas de débito para pagos en Ecuador es minoritaria.
En el país existe un promedio de tres tarjetas por tarjetahabiente. El cliente ecuatoriano tiene diversidad de opciones y generalmente elige los productos financieros de acuerdo con el nivel de calidad de servicios y valor agregado que le ofrezcan. Esto también llevó a que Credimatic optara por PAYware CMS, ya que el sistema se presenta como una opción para poder desarrollar esta preferencia del tarjetahabiente.
Curiosamente, en Ecuador existe una marca líder distinta a la realidad de muchos países: la Diners Club. De todas formas Visa y MasterCard ocupan un lugar muy importante en el mercado, y Credimatic se especializa como procesador de las dos marcas.
Por otro lado, cabe destacar que el mercado ecuatoriano está iniciando el proceso de migración de tarjetas de banda magnética a chip tanto a nivel emisor como adquirente, y que Credimatic actualmente es el único procesador que ya se encuentra emitiendo tarjetas chip en el mercado.
¿Cómo ve al mercado ecuatoriano frente a la migración a EMV?
En este momento se está concientizando al mercado de la necesidad de, y esa concientización pasa por el hecho de que está vigente un Libility Shift con fecha a octubre. Aparte de eso, las entidades de control también han comenzado a intervenir para la implementación del chip en Ecuador, con alrededor de seis meses de plazo.
Todos los bancos se encuentran en proceso de estudio. En Credimatic nos encontramos trabajando con algunos de ellos, tanto en el proceso adquirente como emisor. En este último caso estamos emitiendo tarjetas y nos estamos certificando como un centro de personalización para tarjetas Visa y MasterCard.
El mercado ecuatoriano en general tiene claro que se debe evolucionar y rápidamente a chip, básicamente porque sus vecinos están ya con el proceso avanzado, y teniendo en cuenta que la moneda utilizada en Ecuador es el dólar, este puede llegar a ser un sitio interesante para comenzar a ver concentración de fraude. Esta es una realidad que nadie pone en duda, y por la cual se va a trabajar duro esta temporada para lograr que el país esté cubierto cuanto antes con tarjetas chip.
¿Cree que en el corto plazo se verán aplicaciones de pagos contactless y pagos móviles en Ecuador?
No existe en este momento un interés en desarrollar estas nuevas tendencias, razón por la cual las instituciones apenas están empezando a estudiarlas.
Estos temas también influyeron en la elección de VeriFone para la alianza tecnológica, ya que esta es una empresa líder a nivel mundial en todo lo que es captura de transacciones. Esta alianza nos abre las puertas a nuevas tendencias y tecnologías, a la vez que nos brinda la posibilidad de llegar más rápido a nuestros clientes, lo que es muy importante y base de nuestra estrategia.
Lo que sucede en Ecuador es que los procesadores normalmente cuentan con el software interno, pero carecen de conductores que estén palpando lo que sucede alrededor del mundo y que puedan convertir en realidad estas nuevas tendencias. Eso hace que dentro del mercado ecuatoriano haya un período de maduración tremendamente grande para una de estas opciones. Ese es el puente que en Credimatic se ha buscado acortar con una herramienta de nivel mundial. Incorporando PAYware CMS, Credimatic podrá suministrar y poner rápidamente en el mercado estas nuevas tendencias a disposición de los clientes.
¿Existe la posibilidad de que Credimatic comience a ofrecer servicios fuera de Ecuador?
Totalmente. El mercado ecuatoriano es relativamente pequeño, y la expectativa de la empresa en concreto es expandirse. De hecho, ya se han realizado algunos acercamientos interesantes, lo que también contribuyó con la aceleración del cambio de plataforma tecnológica, ya que se necesitaba cuanto antes estar preparados para hacer usufructo de las nuevas oportunidades que surgieran.
El mercado peruano se presenta como muy atractivo para Credimatic, y también se ve mucho potencial en la región de Centroamérica.
¿Qué se puede esperar de Credimatic en el mediano plazo?
Se espera que la empresa termine de consolidarse con una oferta de servicios desde el punto vista técnico, con estándares muy buenos de disponibilidad de rendimientos, seguridad y escalabilidad.
A nivel de la oferta de productos, Credimatic espera contar con la mejor gama de productos reflejando las tendencias mundiales, sin alejarse de la adaptación de cada uno de ellos a la región de Latinoamérica.
Por último, podemos asegurar que la empresa va a contar con un equipamiento de primera, pero también con un equipo humano a la altura de los socios estratégicos. Esperamos formar un grupo profesional de primera línea que pueda cambiar el rol que actualmente tiene de desarrolladores de software, a sectores de negocio de nuestros clientes, acercando los aspectos técnicos a estos negocios.