Segundo o Dr. José María Zas, presidente e diretor geral da American Express do México, o 2012 "foi um ano excelente" para a companhia na América Latina e o Caribe em comparação com o resto do mundo. Segundo comenta o executivo, a região tem tido uma performance constante de crescimento com resultados ótimos e registrando um crescimento de dois dígitos. "Isto nos leva a ser muito otimistas em face ao futuro".
A American Express é uma empresa líder em pagamentos eletrônicos que trabalha constantemente na criação de uma cultura mais forte em relação aos pagamentos eletrônicos. Também, segundo explica Zas, é primordial para a companhia a procura de novos acordos com toda a rede de estabelecimentos em função de estimular desse lado o interesse na aceitação de pagamentos eletrônicos, bem como também a educação do cartão-habitante e a segurança das transações eletrônicas. "Nisso tudo fizemos progressos significativos, e estamos em condições de dizer que no exercício obtivemos um crescimento de entre 25 e 30% nos pagamentos eletrônicos, um crescimento muito importante", comenta Zas.
A PaymentMedia conversou com este especialista da indústria sobre a atualidade e o futuro da região em relação com os meios de pagamento eletrônicos.
Há muito para se fazer na região em relação à bancarização da população?
No que refere à bancarização, desde sempre tem existido uma oportunidade na América Latina, mas ao mesmo tempo hoje em dia está acontecendo uma coisa que aumenta ainda mais as oportunidades, e o crescimento da classe média em todos os países da região.
Na América Latina podemos encontrar países com uma alta penetração de dinheiro plástico, que se levamos em conta o consumo através de todos os produtos (crédito, débito, pré-pagamento e outros), atingi-se 50% do total. Porém há países como o México, onde sendo otimistas, o consumo através de meios de pagamento eletrônicos, atingi-se 10% do total. Isto demonstra que o México tem um potencial impressionante.
Um assunto importante que sempre está na agenda das associações de bancos em que a American Express participa ativamente, é de impulsionar a bancarização através de medidas, acordos e sugestões com a participação dos governos. Os benefícios mais importantes da bancarização são a transparência da economia, a redução da economia informal e uma maior arrecadação de impostos. Por isso é muito importante o compromisso das associações, que também tem levado a que os governos envolvam-se cada vez mais.
Os números da informalidade da América Latina são muito altos, tanto que estamos em condições de dizer que em média, 50% da economia é informal. Isto demonstra que há muitas pessoas que hoje em dia estão por fora do sistema que seria muito beneficiada se ingressasse nele.
A oportunidade na região encontra-se na base da pirâmide?
A classe média representa uma grande oportunidade. A American Express é uma empresa de serviços com uma grande trajetória na porção premium, mas que envolve todas as porções potenciais de consumidores. A companhia faz uma análise sobre as necessidades dos clientes, ou dos futuros clientes, e com base nisso desenvolvem-se os produtos.
Em referência a isto posso salientar um projeto muito importante que foi levado adiante no México, onde foi iniciada uma nova empresa que chamou-se PAYBACK, com foco em programas de lealdade, onde o objetivo é, num período de três a cinco anos, atingir os 15 milhões de clientes. Logicamente que esta quantidade de clientes no México são em várias porções, e esta iniciativa é uma muito boa expressão da possibilidade que existe nas porções da base da pirâmide e a classe média, onde é óbvio a American Express vai estar para oferecer serviços adequados às necessidades destes clientes. A fins de 2012, a PAYBACK atingiu os 4 milhões de clientes, sendo o programa de lealdade mais importante do México.
Cômo vê ao setor afluente latino-americano?
A América Latina tem se caracterizado por ter um setor afluente muito importante. Nesta porção a American Express é a empresa líder, tanto em produtos e serviços premium quanto em proposta de valor e inovação. Há oportunidade de crescimento, embora não comparáveis em volume às porções mais próximas à base da pirâmide.
De quê forma está levando adiante a American Express a migração a cartões com chip EMV?
Durante o primeiro trimestre de 2013 a companhia estará levando adiante a migração no México. A nossa estratégia é ir migrando na mesma linha que faz a indústria. Há um momento determinado para cada país que tem a ver basicamente com a adaptação da rede de aceitação. No momento este é o projeto mais importante, mas deve-se destacar que todos os países em nível regional estão se movendo para o chip, mas cada economia é um caso diferente de negócio.
Cômo considera que vão evoluir na região as novas tecnologias de pagamento?
Para dar um exemplo muito otimista, se a região registra 50% do consumo por meio dos cartões e o outro 50% corresponde ao dinheiro vivo, não há dúvida que o competidor número um para toda a indústria é o dinheiro. Neste 50% sem dúvidas há possibilidades para novos meios de pagamento, seja através de telefones móveis, cartões pré-pagos ou sem contato.
Em relação a American Express, ela encontra-se trabalhando muito agressivamente no que refere aos cartões pré-pagos. Ao mesmo tempo tem desenvolvido serviços móveis nos EEUU com um produto chamado Serve, e também tem trabalhado com varejistas, como é o caso da Walmart, com quem desenvolveu um produto de transferência via ATM, internet ou telefone móvel, chamada Bluebird.
Isto é sinal que está trabalhando-se fortemente, mas sempre avaliando as necessidades de cada mercado, e em particular de cada porção dentro destes mercados. Durante 2013 a empresa vai realizar no México diferentes pilotos em relação às novas tecnologias, para analisar a reação dos clientes frente à inovação.
O futuro dos meios de pagamento vem junto das tecnologias móveis?
Hoje em dia há dezenas de respostas para esta pergunta, já que na indústria não há certezas sobre qual a tecnologia que vai prevalecer. Do meu ponto de vista, todas as tecnologias podem coexistir, mas é seguro que vai existir uma oferta muito mais ampla, e dentro deste leque encontra-se a American Express, buscando oferecer sempre a melhor solução aos clientes, junto com a evolução da tecnologia.
De acuerdo con el Dr. José María Zas, presidente y director general de American Express México, este 2012 "fue un año excelente" para la compañía en América Latina y el Caribe en comparación con el resto del mundo. Según comenta el ejecutivo, la región ha tenido una performance constante de crecimiento con resultados muy buenos y registrando un crecimiento de doble dígito. "Esto nos lleva a ser muy optimistas de cara al futuro".
American Express es una empresa líder en pagos electrónicos que trabaja constantemente en la creación de una cultura más fuerte en torno a los pagos electrónicos. También, según explica Zas, es primordial para la compañía la búsqueda de nuevos acuerdos con toda la red de establecimientos en función de estimular desde ese lado el interés en aceptar pagos electrónicos, así como también la educación del tarjetahabiente y la seguridad de las transacciones electrónicas. "En todo esto hemos hecho progresos significativos, y estamos en condiciones de decir que en el ejercicio hemos logrado un crecimiento de entre 25 y 30% en los pagos electrónicos, un crecimiento muy importante", comenta Zas.
PaymentMedia dialogó con este experto de la industria sobre la actualidad y el futuro de la región en relación con los medios de pago electrónicos.
¿Queda mucho por hacer en la región en torno a la bancarización de la población?
En lo que refiere a bancarización, desde siempre ha existido una oportunidad en Latinoamérica, pero a la vez hoy en día está sucediendo algo que aumenta aún más las oportunidades, y es el crecimiento de la clase media en todos los países de la región.
En Latinoamérica podemos encontrar países con una alta penetración de dinero plástico, que si se suma el consumo a través de todos los productos (crédito, débito, prepago y otros), se llega al 50% del total. Sin embargo también hay países como México, donde siendo optimistas el consumo a través de medios de pago electrónicos alcanza el 10% del total. Esto indica que México tiene un potencial impresionante.
Un tema importante que siempre está en la agenda de las asociaciones de bancos en las cuales American Express participa activamente, es el de impulsar la bancarización a través de medidas, acuerdos y sugerencias con la participación de los gobiernos. Los beneficios más importantes de la bancarización son la transparencia de la economía, la reducción de la economía informal y una mayor recaudación de impuestos. Por todo esto es muy importante el compromiso de las asociaciones, que también ha llevado a que los gobiernos se involucren cada vez más.
Los números de informalidad de Latinoamérica son muy altos, tanto que estamos en condiciones de decir que en promedio, el 50% de la economía es informal. Esto indica que hay mucha gente que hoy en día está por fuera del sistema que se vería muy beneficiada de ingresar en él.
¿La oportunidad en la región se encuentra en la base de la pirámide?
La clase media representa una gran oportunidad. American Express es una empresa de servicios con una gran trayectoria en el segmento premium, pero que abarca todos los segmentos potenciales de consumidores. La compañía hace un análisis sobre las necesidades de los clientes, o de los futuros clientes, y basándose en esto se desarrollan los productos.
En referencia a esto puedo destacar un proyecto muy importante que se llevó adelante en México, donde se inició una nueva empresa que se llamó PAYBACK, enfocada en programas de lealtad, donde el objetivo es que, en un lapso de tres a cinco años, se llegue a los 15 millones de clientes. Por supuesto que esta cantidad de clientes en México es multisegmento, y esta iniciativa es una muy buena expresión de la posibilidad que existe en los segmentos de la base de la pirámide y la clase media, en donde por supuesto American Express va a estar para brindar servicios adecuados a las necesidades de estos clientes. A finales de 2012, PAYBACK alcanzó ya los 4 millones de clientes, siendo el programa de lealtad más importante de México.
¿Cómo ve al sector afluente latinoamericano?
Latinoamérica se ha caracterizado por tener un sector afluente muy importante. En este segmento American Express es la empresa líder, tanto en productos y servicios premium como en propuesta de valor e innovación. Hay oportunidad de crecimiento, aunque no comparables en volumen a los segmentos más cercanos a la base de la pirámide.
¿De qué forma está llevando adelante American Express la migración a tarjetas con chip EMV?
Durante el primer trimestre de 2013 la compañía estará llevando adelante la migración en México. Nuestra estrategia es ir migrando en la misma línea que lo hace la industria. Hay un momento determinado para cada país que tiene que ver básicamente con la adaptación de la red de aceptación. Por ahora este proyecto es el más importante, pero se debe destacar que todos los países a nivel regional se están moviendo hacia el chip, pero cada economía es un caso diferente de negocio.
¿Cómo cree que evolucionarán en la región las nuevas tecnologías de pago?
Para dar una ejemplo muy optimista, si la región registra un 50% de consumo mediante tarjetas y el otro 50% corresponde al efectivo, no hay duda de que el competidor número uno para toda la industria es el efectivo. En este 50% indudablemente hay posibilidades para nuevos medios de pago, ya sea a través de teléfonos móviles, tarjetas prepagas o sin contacto.
En cuanto a American Express, se encuentra trabajando muy agresivamente en torno a las tarjetas prepagas. A la vez ha desarrollado servicios móviles en EEUU con un producto llamado Serve, y también se ha trabajado con retailers, como es el caso de Walmart, con quien desarrolló un producto de transferencia vía ATM, internet o teléfono móvil, al cual se le dio el nombre de Bluebird.
Esto indica que se está trabajando fuertemente, pero siempre se evaluando las necesidades de cada mercado, y en particular de cada segmento dentro de estos mercados. Durante 2013 la empresa va a realizar en México diferentes pilotos en torno a las nuevas tecnologías, para analizar la reacción de los clientes frente a la innovación.
¿El futuro de los medios de pago viene de la mano de las tecnologías móviles?
Para esta pregunta hoy en día hay decenas de respuestas, ya que en la industria existe una incertidumbre sobre qué tecnología va a prevalecer. Desde mi punto de vista, todas las tecnologías pueden coexistir, pero sí es seguro que va a existir una oferta mucho más variada, y dentro de este abanico se va a encontrar American Express, buscando ofrecer siempre la mejor solución a los clientes, de la mano con la evolución de la tecnología.