Em inícios de novembro de 2012, no âmbito do evento mais importante em nível global no que refere a meios de pagamento e identificação, a Cartes 2012 (Paris, França), a PaymentMedia manteve uma extensa conversa com o presidente do Grupo Inteligensa, Venanzio Cipollitti.
O executivo, com enorme experiência na indústria de meios de pagamento não em nível da América Latina apenas, mas também global, ofereceu detalhes da atualidade da companhia na região, onde constituiu-se como um dos players mais importante no que refere a fabricação de cartões, ao mesmo tempo que foi além descrevendo a expansão que o grupo está levando adiante em outras regiões do planeta visando materializar as diferentes oportunidades que apresentam-se.
Cômo descreveria a Inteligensa?
A Inteligensa é a holding company de um grupo de empresas. Por um lado encontra-se a Inteligensa como uma rede comercial estabelecida em diferentes países da América Latina, com foco na venda de produtos e em oferecer serviço aos clientes, principalmente no setor da banca.
Outra parte está constituída pela Intelicav, empresa fundada em 2000 e instalada no Brasil, que tem-se posicionado como o maior fabricante de cartões bancários na América Latina. A Intelcav é um conglomerado de três fábricas e centros de personalização de cartões.
A Intelitec é outra empresa do holding com foco no desenvolvimento de tecnologia RFID, com escritórios no Brasil e no Uruguai. Dessas filiais a empresa desenvolve produtos que utilizam este protocolo de comunicações sem fio, entre as que destacam-se aplicativos na traçabilidade de gado.
Por último encontra-se a mais recente aquisição: a Intelicard. Esta empresa nasce em fevereiro de 2011, graças à compra de toda uma infraestrutura na ilha da Cerdenha, Itália. A inauguração foi feita oficialmente em novembro de 2011, pois levou algum tempo colocar a casa em ordem para começar com a produção. Junto à Intelicard procura-se a penetração principalmente nos mercados de cartões da Europa ocidental e oriental, bem como também no Meio Oriente, África e Ásia. Existe muito mercado por ser atendido em relação a cartões de crédito, débito, pré-pagos, documentos de identificação, de saúde, transporte e micropagamentos; cada dia agregam-se mais e mais produtos e deve-se estar à altura desta demanda.
O quê levou à Inteligensa à aquisição desta nova planta?
Embora a companhia podia exportar cartões do Brasil para ingressar no mercado europeu, operar dentro da Comunidade Europeia resulta numa série de benefícios, como a facilidade no intercâmbio de mercadorias entre os países da comunidade. Além disso, o lógico é que o Brasil esteja dedicado por inteiro ao mercado da América Latina.
De todas as formas vale a pena dizer que temos a intenção de começar com uma aventura de fabricação desde a planta da Intelcav no Brasil, visando fornecer o mercado estadunidense com cartões com chip de interface dual, mas é provável que seja feito durante os próximos dois anos. A operação do Brasil estaria encarregada de abrir uma nova iniciativa nos EEUU, mas isto está sendo avaliado, pois este mercado vai exigir tantos cartões, que com certeza seja necessário estabelecer mais fábricas.
Cômo vê os Estados Unidos de cara à implementação de cartões com chip EMV?
No começo vai existir resistência, de fato já ocorreu bastante nos últimos anos, porque os bancos tem considerado que é possível resolver a fraude de outro jeito, sem ter que recorrer ao uso do chip no cartão e ter que substituir os terminais POS para poder fazer transações. Mas a fraude continuou, por isso acho que finalmente chegaram à conclusão de que se na Europa e Ásia conseguiram levar esse tipo de fraude a zero quase, esta tecnologia é eficaz e conveniente, o que sem dúvidas os levará a adotá-la.
Qual é a realidade da América Latina neste processo?
Os mercados que mais moveram-se em torno à migração são três. Por um lado, e há mais de oito anos, encontram-se o Brasil e o México, que foram pioneiros na conversão de seus cartões e já migraram boa parte de suas bases de cartões de crédito e débito.
Por outra parte, o mercado venezuelano tem se destacado pela rapidez na adoção da tecnologia e na sua implementação, já que migraram 25 milhões de cartões em apenas dois anos, o que é a carteira completa quase. Isto deve-se a que neste mercado houve uma disposição muito forte por parte da superintendência de bancos que estabeleceu um prazo às instituições financeiras. Nos casos do Brasil e do México, seguiram as diretrizes da Visa e MasterCard em relação a prazos e datas.
Enquanto isso, a Colômbia também avançou significativamente, ao mesmo tempo que o Peru está movendo-se. Na realidade hoje em dia estamos vendo que quase todos os países na região encontram-se numa nova onda de querer levar adiante a migração. Também vemos muito entusiasmo agora na América Central.
A quantas pessoas oferece emprego hoje em dia o Grupo Inteligensa?
Mais de 1.000. Estamos abrindo fábricas porque vemos que este mundo não está fácil para o intermediário, que se fadiga tratando de chegar aos mercados. Nós fomos intermediários e passávamos muito tempo para abrir mercados, após disso vinham os fabricantes e nos deslocavam. Por isso acreditamos que primeiro devemos ter fortaleças como indústria e como desenvolvedor de seus próprios produtos, não depender dos produtos do outro. Hoje em dia a Inteligensa fabrica quase todos os seus produtos; os desenha e desenvolve, tanto em nível de hardware como de software.
Além de tudo, acho que a economia mundial não pode continuar sustentando-se sobre uma produção na fábrica do mundo como é a China, e se deveria retornar aos velhos tempos, onde cada país tinha a sua indústria própria e criava trabalho para sua gente. Os países não podem continuar vivendo apenas de oferecer serviços e comercialização. A Inteligensa está apostando à industrialização porque acreditamos que temos uma responsabilidade social.
O quê ha levou à Inteligensa a lançar novos terminais POS?
Sentimos que o mercado estava concentrado em duas empresas e que a demanda existente oferecia uma oportunidade séria que não podíamos deixar passar. Até agora distribuímos aproximadamente 200.000 terminais.
Trata-se de um produto de uma excelente qualidade a um preço muito competitivo, fabricado no Taiwan por um sócio da companhia e cujo software foi totalmente desenvolvido pela Inteligensa. Por outro lado, para oferecer suporte a nossos clientes contamos com nossos próprios laboratórios e a ideia é comercializá-los em vários países onde estivermos presentes.
Desde que começamos a trabalhar com terminais POS, há cerca de doze anos, instalamos na Venezuela, Colômbia, México, América Central e alguns países andinos. Acreditamos ter o know how e a referência como para poder afrontar o mercado, pois temos um produto nosso, feito à nossa medida para os mercados da América Latina, que além disso tem um software proprietário que foi depurado durante vários anos.
Qué podemos esperar da empresa durante 2013?
Num primeiro momento, pôr em funcionamento a nova planta instalada na Cidade do México. A novidade para 2012 foi a colocação em funcionamento da Inetelcav Itália, e para este 2013 será pôr em funcionamento a megaplanta que montamos no México, que vai estar concluída. Estamos falando de uma localização que vai ser um grande centro de personalização com o último em tecnologia.
Também encontra-se dentro dos planos da companhia oferecer novos serviços para o mercado da telefonia e identificação.
Cabe destacar que nesta nova planta no México vão existir áreas dedicadas a produzir diferentes tipos de produtos RFID dirigidos ao setor de identificação de mercadorias para substituir o código de barras, e à identificação de animais para ajudar aos controles sanitários internacionais.
A principios de noviembre de 2012, en el marco del evento más importante a nivel global en lo que refiere a medios de pago e identificación, Cartes 2012 (París, Francia), PaymentMedia mantuvo extensa charla con el presidente del Grupo Inteligensa, Venanzio Cipollitti.
El ejecutivo, con una vasta experiencia en la industria de medios de pago no solo a nivel latinoamericano sino también global, brindó detalles de la actualidad de la compañía en la región, donde se ha constituido como uno de los players más importante en lo que refiere a fabricación de tarjetas, a la vez que se extendió describiendo la expansión que el grupo está llevando adelante en otras regiones del globo con el fin de materializar las diferentes oportunidades que se presentan.
¿Cómo describiría Inteligensa?
Inteligensa es la holding company de un grupo de empresas. Por un lado se encuentra Inteligensa como una red comercial establecida en diferentes países de América Latina, enfocada en la venta de productos y en brindar servicio a los clientes, principalmente en el sector de la banca.
Otra parte está constituida por Intelicav, empresa fundada en el año 2000 e instalada en Brasil, que se ha posicionado como el mayor fabricante de tarjetas bancarias en América Latina. Intelcav es un conglomerado de tres fábricas y centros de personalización de tarjetas.
Intelitec es otra empresa del holding enfocada en el desarrollo de tecnología RFID, con oficinas en Brasil y Uruguay. Desde estas sedes la empresa desarrolla productos que utilizan este protocolo de comunicaciones inalámbricas, entre las que se destacan aplicaciones en la trazabilidad de ganado.
Por último se encuentra la más reciente adquisición: Intelicard. Esta empresa nace en febrero de 2011, gracias a la compra de toda una infraestructura en la isla de Cerdeña, Italia. La inauguración se realizó oficialmente en noviembre de 2011, ya que tomó un tiempo poner la casa en orden para empezar con la producción. De la mano de Intelicard se busca la penetración principalmente en los mercados de tarjetas de Europa occidental y oriental, así como también en Medio Oriente, África y Asia. Hay mucho mercado que atender en cuanto a tarjetas de crédito, débito, prepagadas, documentos de identificación, de salud, transporte y micropagos; cada día se suman más y más productos y se debe estar a la altura de esta demanda.
¿Qué llevó a Inteligensa a la adquisición de esta nueva planta?
Si bien la compañía podía exportar tarjetas desde Brasil para ingresar en el mercado europeo, el operar dentro de la Comunidad Europea se traduce en una serie de beneficios, como la facilidad en el intercambio mercancías entre los países de la comunidad. Además, lo lógico es que Brasil se dedique enteramente al mercado latinoamericano.
De todas formas vale la pena decir que tenemos la intención de comenzar con una aventura de manufactura desde la planta de Intelcav en Brasil, con el fin de abastecer el mercado estadounidense con tarjetas con chip de interface dual, pero esto es probable que se realice durante los próximos dos años. La operación de Brasil se encargaría de abrir una nueva iniciativa en EEUU, pero esto se está evaluando, ya que este mercado va a exigir tantas tarjetas, que seguramente haga necesario el establecimiento de más fabricas.
¿Cómo ve a Estados Unidos de cara a la implementación de tarjetas con chip EMV?
Al principio existirá resistencia, de hecho ya ha habido bastante en los últimos años, porque los bancos han considerado que el fraude se puede resolver de otra manera, sin tener que recurrir al uso del chip en la tarjeta y tener que reemplazar los terminales POS para poder transaccionar. Pero el fraude ha continuado, por lo que creo que finalmente han llegado a la conclusión de que si en Europa y Asia lograron llevar ese tipo de fraude a casi cero, esta tecnología es eficaz y conveniente, lo que sin dudas los llevará a adoptarla.
¿Cuál es la realidad de Latinoamérica en este proceso?
Los mercados que más se han movido en torno a la migración son tres. Por un lado, y desde hace mas de ocho años, se encuentran Brasil y México, que fueron pioneros en la conversión de sus tarjetas y ya han migrado una muy buena parte de sus bases de tarjetas de crédito y débito.
Por otro lado, el mercado venezolano se ha destacado por la rapidez en la adopción de la tecnología y en su implementación, ya que migraron 25 millones de tarjetas en solo dos años, lo que es casi la cartera completa. Esto se debe a que en este mercado hubo una disposición muy fuerte por parte de la superintendencia de bancos que estableció un plazo a las instituciones financieras. En los casos de Brasil y México, siguieron los lineamientos de Visa y MasterCard en cuanto a plazos y fechas.
Mientras tanto, Colombia también ha avanzado significativamente, a la vez que Perú se está moviendo. En realidad hoy en día estamos viendo que casi todos los países en la región se encuentran en un nueva ola de querer llevar adelante la migración. También vemos mucho dinamismo ahora en Centroamérica.
¿Cuántas personas emplea hoy en día el Grupo Inteligensa?
Más de 1.000. Estamos abriendo fábricas porque vemos que este mundo no está fácil para el intermediario, que se fatiga tratando de llegar a los mercados. Nosotros fuimos intermediarios y dedicábamos mucho tiempo a abrir mercados, pero luego venían los fabricantes y nos desplazaban. Por esto creemos que primero uno debe tener fortalezas como industria y como desarrollador de sus propios productos, no depender de los productos de otro. Hoy en día Inteligensa fabrica casi todos sus productos; los diseña y desarrolla, tanto a nivel de hardware como de software.
Aparte de todo esto, creo que la economía mundial no puede seguir sosteniéndose sobre una manufactura en la fábrica del mundo como es China, y se debe retornar a los viejos tiempos, en donde cada país tenía su industria propia y creaba trabajo para su gente. Los países no pueden seguir viviendo a punta de solo ofrecer servicios y comercialización. Inteligensa está apostando a la industrialización porque creemos que tenemos una responsabilidad social.
¿Qué ha llevado a Inteligensa a lanzar nuevos terminales POS?
Sentimos que el mercado estaba concentrado en dos empresas y que la demanda existente ofrecía una oportunidad seria que no podíamos dejar pasar. Al momento hemos distribuido unos 200.000 terminales.
Se trata de un producto de una excelente calidad a un precio muy competitivo, fabricado en Taiwán por un socio de la compañía y cuyo software ha sido totalmente desarrollado por Inteligensa. Por otro lado, para brindar soporte a nuestros clientes contamos con nuestros propios laboratorios y la idea es comercializarlos en varios países en donde estamos presentes.
Desde que se comenzó a trabajar con terminales POS, hace alrededor de doce años, hemos instalado en Venezuela, Colombia, México, Centroamérica y algunos países andinos. Creemos tener el know how y la referencia como para poder afrontar el mercado dado que tenemos un producto nuestro, hecho a nuestra medida para los mercados latinoamericanos, que además cuenta con un software propietario que ha sido depurado durante varios años.
¿Qué podemos esperar de la empresa durante 2013?
En un primer momento, la puesta en marcha de la nueva planta instalada en Ciudad de México. La novedad para 2012 fue la puesta en marcha de Inetelcav Italia, y para este 2013 es la puesta en marcha de esta megaplanta que montamos en México, la cual se está terminando de acondicionar. Estamos hablando de una locación que será un gran centro de personalización con lo último en tecnología.
También se encuentra dentro de los planes de la compañía el ofrecer nuevos servicios para el mercado de la telefonía e identificación.
Cabe destacar que en esta nueva planta en México existirán áreas dedicadas a producir distintos tipos de productos RFID dirigidos al sector de identificación de mercancías para sustituir el código de barras, y a la identificación de animales para ayudar a los controles de sanidad internacionales.