Como parte do Grupo ProCredit, integrado por 21 bancos que operam na Europa Oriental, na África e na América Latina, o Banco Los Andes ProCredit iniciou suas operações na Bolívia em 1992 e se tornou banco em 2005. A sua filosofia de outorgar serviços financeiros aos que não têm acesso aos bancos tradicionais fez com que a instituição crescesse até chegar a uma posição de liderança indiscutível no país. Segundo Álvaro Gutiérrez Sanz, chefe comercial da área de Pessoas da instituição, o banco se destaca por "oferecer serviços financeiros integrais orientados ao desenvolvimento do país".
Qual é sua visão sobre o mercado boliviano de meios de pagamento eletrônicos?
É um mercado em crescimento. Os clientes estão com maior acesso ao banco eletrônico, portanto, estão em procura permanente de novas opções que facilitem as suas transações.
Em que fase da bancarização se encontra a população?
A realidade e que, apesar dos esforços realizados e das facilidades que são outorgadas atualmente à população, um grande segmento ainda não acede aos serviços financeiros bancários.
Qual é a posição da instituição dentro dos emissores de cartões?
Por nossa filosofia de poupança, o Banco Los Andes ProCredit não emite cartões de crédito, e por isso estamos focalizados em desenvolver o segmento de cartões de débito. Somos líderes locais no referido à emissão de cartões com chip, já que começamos a entregar plásticos com essa tecnologia em abril de 2010. Tornamo-nos o primeiro banco a oferecer segurança em nível nacional e internacional a nossos portadores no momento de realizar transações.
Atualmente o setor bancário na Bolívia está no processo de incorporar microchip em seus cartões, em cumprimento da normativa emitida pala Autoridade de Supervisão do Sistema Financeiro (ASFI). O Banco Los Andes ProCredit tem orgulho de estar um passo à frente.
A determinação de incorporar chip nos cartões faz parte da procura de oferecer maior segurança ao usuário, já que desta forma se minimiza a probabilidade de que aconteçam transações fraudulentas através de cartões clonados. No entanto, a inclusão dessa tecnologia nos cartões e a adaptação de toda a infraestrutura para que seja possível aceitar esses pagamentos abre as portas para novos aplicativos e funcionalidades que oferecem valor agregado aos clientes.
O governo ou as autoridades bolivianas apoiam de alguma forma os meios de pagamento eletrônicos?
O governo boliviano supervisiona e regula o mercado através da instituição reguladora do sistema financeiro, procurando que as transações sejam seguras.
O Banco Los Andes ProCredit estimula as transações com meios de pagamento eletrônicos para gerar nos clientes e usuários a consciência da segurança transacional, além do conforto e da acessibilidade oferecida por estes meios.
Que lugar ocupam atualmente as marcas internacionais de cartões no mercado boliviano?
O mercado boliviano é liderado pelas marcas Visa e MasterCard. O sistema financeiro nacional está afiliado direta ou indiretamente com produtos de cartões dessas marcas.
Os cartões de débito na Bolívia continuam sendo um instrumento de extração de dinheiro em ATMs ou são um meio de pagamento habitual?
Estamos convencidos de que são um meio de pagamento habitual; porém, existem lojas nas quais o pagamento com cartões de débito ou credito ainda não está habilitado. Nesse sentido, as extrações de dinheiro em ATMs são uma cota importante das transações realizadas.
Acredita que no mercado boliviano pode acontecer uma "explosão" de cartões de varejo, como ocorreu com outros mercados regionais?
A ausência de grandes cadeias faz com que esse fenômeno seja improvável no nosso meio. Existem alguns cartões de varejo que saíram ao mercado, mas não conseguiram a "decolagem do produto".
Como vê o futuro do mercado boliviano de meios de pagamento eletrônicos?
O mercado tem muito potencial, há muito espaço para crescer. Atualmente, a porcentagem de pessoas com cartão de débito é muito baixo, e no caso do crédito é ainda menor. Isso faz com que a Bolívia seja um campo fértil para o desenvolvimento dos meios de pagamento eletrônicos. É claro que ainda resta muito a fazer quanto à infraestrutura e à bancarização, mas sem dúvida, haverá uma importante evolução no médio prazo nesse sentido.
Como parte del Grupo ProCredit -conformado por 21 bancos que operan en Europa Oriental, África y América Latina-, el Banco Los Andes ProCredit inició sus operaciones en Bolivia en 1992 y su conversión a banco fue en 2005. Su filosofía de otorgar servicios financieros a quienes no tienen acceso a la banca tradicional ha permitido crecer hasta una posición indiscutible de liderazgo en el país. Según palabras de Alvaro Gutiérrez Sanz, jefe comercial del área Banca Personas de la institución, quien dialogó con PaymentMedia, el banco se destaca “por ofrecer servicios financieros integrales orientados al desarrollo del país".
¿Cuál es su visión acerca del mercado boliviano de medios de pago electrónicos?
Es un mercado que se encuentra en franco crecimiento. Con un mayor acceso a la banca electrónica, los clientes están en permanente búsqueda de nuevas opciones que faciliten sus transacciones.
¿Queda mucho por hacer en torno a la bancarización de la población?
Efectivamente, pese a los esfuerzos realizados y a las facilidades que actualmente se otorga a la población, un gran segmento todavía no accede a los servicios financieros bancarios.
¿Qué posición ocupa la institución dentro de los emisores de tarjetas?
Por nuestra filosofía de ahorro, el Banco Los Andes ProCredit no emite tarjetas de crédito, y por eso estamos enfocados en desarrollar el segmento de tarjetas de débito. Somos líderes a nivel local en lo que refiere a la emisión de tarjetas con chip, ya que el banco comenzó a entregar plásticos con esta tecnología en abril de 2010. Nos convertimos en el primer banco en ofrecer seguridad a nivel nacional e internacional a nuestros tarjetahabientes al momento de realizar transacciones.
Actualmente la Banca en Bolivia se encuentra en el proceso de incorporar microchip en sus tarjetas, esto en el marco de la normativa emitida por la Autoridad de Supervisión del Sistema Financiero (ASFI). Banco Los Andes ProCredit está orgulloso de estar un paso adelante.
La determinación de incorporar el chip en las tarjetas forma parte de la búsqueda de dar mayor seguridad al usuario, ya que de esta manera se minimiza la probabilidad de que se realicen transacciones fraudulentas a través de tarjetas clonadas. Asimismo, la inclusión de esta tecnología en las tarjetas y la adaptación de toda la infraestructura para que sea posible aceptar esos pagos, abre la puerta a nuevas aplicaciones y funcionalidades que ofrecen un valor agregado a los clientes.
¿Alientan de alguna forma el gobierno o las autoridades bolivianas la adopción de medios de pago electrónicos?
Más que alentar el desarrollo de los medios de pago electrónicos, el gobierno boliviano supervisa y regula el mercado, a través del ente regulador del sistema financiero, buscando que las transacciones sean seguras.
Banco Los Andes ProCredit alienta las transacciones con medios de pago electrónicos para generar en los clientes y usuarios la conciencia de la seguridad transaccional, además de la comodidad y accesibilidad que estos medios proveen.
¿Qué lugar ocupan actualmente las marcas internacionales de tarjetas en el mercado boliviano?
El mercado boliviano es liderado por las marcas Visa y MasterCard. El sistema financiero nacional está afiliado directa o indirectamente con productos de tarjetas de estas marcas.
¿Las tarjetas de débito en Bolivia continúan siendo un instrumento de retiro de efectivo en ATMs o son un medio de pago habitual?
Estamos seguros de que es un medio de pago habitual; sin embargo existen comercios donde aún no está habilitado el pago con tarjetas, ya sean de débito o de crédito. En ese sentido, los retiros de efectivo en ATMs son una cuota importante de las transacciones realizadas.
¿Cree que en el mercado boliviano se puede dar una "explosión" de tarjetas de retail, como ha sucedido en otros mercados regionales?
La ausencia de grandes cadenas hace difícil la incursión en nuestro medio. Existen algunas tarjetas retail que salieron al mercado pero no lograron el “despegue del producto”.
¿Cómo ve el mercado boliviano de medios de pago electrónicos de cara al futuro?
Tiene mucho potencial, hay mucho espacio para crecer. Actualmente es muy bajo el porcentaje de personas que cuenta con una tarjeta de débito, y menor aún de crédito, lo que hace que Bolivia sea un campo fértil para el desarrollo de los medios de pago electrónicos. Por supuesto que aún queda mucho por hacer en torno a infraestructura y bancarización, pero sin duda en esto se verá una importante evolución a mediano plazo.